Acompanhando o Mercado

Em quem devo investir ?

João Carlos Lopes dos Santos



Um consulente me perguntou: quais as melhores opções para investimento em obras de arte no Brasil e no Exterior? Resolvi transformar a resposta em um artigo técnico, já que assim atendo a todos.

Como todos já sabem, não respondo perguntas específicas por meio do meu website. Respondo, por telefone, apenas perguntas genéricas.

Por quê:

Primeiro, porque não posso "conduzir" o mercado, o que já entraria pelos olhos dos consulentes eivado de suspeição.

Segundo, porque os artistas esquecidos na citação ficariam aborrecidos comigo...

Terceiro, porque esse é o meu ganha-pão. Portanto, disponibilizo essas informações exclusivamente aos meus clientes de consultoria.

Consultoria sobre investimentos, avaliação e autenticidade de obras de arte, assim como perícias judiciais, extrajudiciais e arbitramentos nas áreas de mercado de arte, autoral e de entretenimento, englobam a minha atividade profissional e, para atendimentos específicos, costumo contratar previamente a prestação do serviço com o cliente.

Quanto às opções que dizem respeito ao exterior, confesso que não sou a pessoa indicada. Só deito falação sobre o que entendo. Tenho me dedicado ao estudo do mercado de arte no Brasil e aos artistas plásticos que aqui criam ou criaram suas obras. Por isso, escrevi o Manual do Mercado de Arte que, até agora, é a única literatura do gênero. Reitero, não gosto de citar nomes de artistas. A prova disso é que no MMA e no meu website não cito nenhum artista, vivo ou morto. Quando citei algum, com certeza, foi por absoluta necessidade de contexto, mas sem nenhuma indicação ou conotação de que fosse um bom ou mau investimento.


Questão de gosto

Se você quer saber do que eu gosto, para mim, a obra de arte tem que ter um compromisso com o seu momento, com o contexto cultural do lugar e da época de sua execução. No entanto, ninguém é dono da verdade e nem, tampouco, tem o direito de se arvorar em fiscal do livre-arbítrio alheio. Quem pretender reler o que se fez no passado, reconstituir determinadas épocas ou remar contra a maré, que o faça. Ninguém tem nada com isso. Aqui, também, a regra geral é não se meter na vida dos outros.

Contudo, devemos gostar de tudo que reputamos de boa qualidade, independentemente de ser antigo ou novo, contemplativo ou reflexivo, figurativo ou abstrato, triste ou alegre, hermético ou comercial e quaisquer outros tipos de antagonismos que possam existir nas artes – o que se admite, tão somente, para argumentar. Gosto sempre do que é verdadeiro, criativo, personalíssimo e honesto.

 

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