Crônicas do Cotidiano

Raízes Lusitanas

João Carlos Lopes dos Santos


Cedo ou tarde, somos impelidos a procurar as nossas origens. A minha linha materna de há muito está resolvida, eis que tenha convivido com meus avós, mesmo que por pouco tempo. Quanto à paterna, com tenra idade à época em que faleceram, não conheci meus avós e ainda não visitei a terra natal de meu pai: a aldeia Magalhã, em Portugal. Agora, a vontade está a bater muito forte.

Além de cristalizar apreço e gratidão aos meus primos da Magalhã, esta crônica – assim como todas que escrevi –, se destina à informação familiar dos meus descendentes: até aqui, três netas e dois filhos. Todos têm o sobrenome Lopes dos Santos. É muito triste olhar para trás e não enxergar nada... Por outro lado, meus pais e todos meus avós foram protagonistas destacados da nossa história familiar. Portanto, falando só pelos daqui de casa, eles não merecem o ostracismo a que foram, até aqui, submetidos. O certo é que não se pode jogar para debaixo do tapete do tempo pessoas tão importantes.

Meus pais, Amália e José, com o neto João Carlos Filho

Crédito da foto (SET/1974): João Carlos Lopes dos Santos Filho.
Amália, José e João Carlos Filho

Outra foto de meus pais

Crédito da foto (circa 1948): acervo fotográfico da família.
Amália e José Lopes dos Santos Filho

Minha mãe, Amália Rocha dos Santos (9/1/1920 – 9/10/1990), e meu pai, José Lopes dos Santos Filho (20/1/1909 – 20/5/1987), tiveram dois filhos: José Lopes dos Santos (1937 – 1998) – que teve duas filhas: Margareth e Márcia – e este que assina esta crônica – que teve dois filhos: João Carlos Filho e Carlos Eduardo –, tendo também adotado como filho o Antônio Carlos. Ela, do lar, era uma mulher trabalhadora, diligente, ativa, batalhadora, não por acaso, o significado do nome Amália. Ele, professor de saber eclético e advogado civilista, tinha vocação para a engenharia civil, seu principal hobby. Por diletantismo, estava sempre às voltas com construções de imóveis destinados à sua aposentadoria com aluguéis. Outro hobby eram os automóveis da marca Packard.

Professor nato, mestre indistintamente daqueles que dele se aproximaram, jamais sonegou saber e, por isso, até hoje, é lembrado por muitos. Quem ensina o que sabe flerta com a imortalidade. Deu estribo para que muitos subissem na vida, inclusive eu. Também não por acaso, o nome dele, José, significa aquele que acrescenta.

Depois, como advogado militante, não perdeu o amor pelo que fazia. Homem de diálogo e espírito conciliador, sempre de bom humor, mantinha vínculo estreito de amizade com os clientes. Pela efetividade profissional e a atenção com que atendia a todos, granjeava a simpatia de clientes com facilidade. Conseguiu formar uma invejável banca de advocacia. Era possuidor de uma cultura sólida e de um rico vocabulário, no qual, volta e meia, me surpreendo pinçando uma ou outra palavra que dele peguei no longo contato.

Meus pais educavam com exemplos pessoais. Protegiam os filhos sem perder a noção do que era certo ou errado. Sabiam que as facilidades gratuitas, sem a necessária contrapartida do merecimento, lhes seriam prejudicais no futuro. Tinham a certeza que a superproteção dos filhos, na realidade, os desprotegia. A coincidência persiste. Por ele e por minha mãe, não é à toa que meu nome, João, significa agraciado por Deus.

Com casa sempre cheia, a mesa de refeições abrigava os de casa, parentes dele e de minha mãe, convidados, empregados, agregados, vizinhos e circunstantes. Em alguns domingos, aí com a mão de obra de meu tio e padrinho Evaristo, entre outros – meus tios maternos foram chefes de cozinha nas festas do Divino Espírito Santo, tradição católica popular portuguesa difundida no Brasil pelos açorianos –, o prato principal poderia ser um cozido à portuguesa, uma feijoada brasileira, um angu à baiana, entre outros petiscos. Provavelmente por serem açougueiros, fugindo da rotina, jamais nos serviram um churrasco...

Era uma casa açoriana-transmontana, com certeza! Espaçosa, despensa abarrotada, panelas enormes, galpão com mesa grande e bancos laterais de concreto, com minha mãe e as duas Marias na cozinha – uma auxiliar e uma sobrinha dela– e um número exagerado de hóspedes e comensais. Eis o retrato falado da casa de meus pais.

Minha linha materna

Meus avós maternos: João da Rocha Ferreira (? –1950)
e Amália Medeiros Ferreira (? –1951).

Crédito da foto (circa 1948): acervo fotográfico da família.
João da Rocha Ferreira e Amália

Meus avós maternos eram da Ilha Terceira do Arquipélago dos Açores, região autônoma ultramarina de Portugal. Chegaram ao Brasil no último quartel do Século XIX. Conheci meus avós João, de quem herdei o nome, e Amália, nome herdado por minha mãe. Lembro-me bem de meu avô João da Rocha Ferreira, de quem herdei também os prematuros cabelos brancos. Tiveram 17 filhos, todos brasileiros, sendo minha mãe a penúltima filha e antepenúltima de todos. Criaram ainda 8 filhos adotivos que, como os demais, ajudavam na lida da fazenda e nas comitivas.

Homem inteligente, mas de poucas letras, meu avô foi tropeiro, marchante de gado e fazendeiro na Vila de Maxambomba que depois, em 1916, recebeu foros de cidade com a denominação de Nova Iguaçu/RJ. Lá, ele confinava o gado bovino que era tangido, em comitiva, de onde estivesse com bom preço, tendo em vista a engorda e posterior abate no matadouro modelo iguaçuano.

As comitivas podiam durar meses.Em conversas com minha mãe, soube que minha avó, antes das partidas, se despedia emocionada e demoradamente de todos. É que se expunham a toda sorte de perigos, ao tocar o gado montados em lombo de mulas. Não raro, ela perdia um filho com pneumonia, em consequência das roupas molhadas pelas chuvas.

Daí resulta ter conhecido poucos tios, mesmo tendo tido tantos. A benzilpenicilina, o primeiro antibiótico utilizado na medicina, só foi descoberta pelo escocês Alexander Fleming em 1928 e deve ter levado muito tempo para chegar ao Brasil. Ao todo, eram 25 tios. Deles, só conheci os tios Manuel (Duca), João, Evaristo – meu padrinho de batismo –, Adriano (adotivo) e as tias Maria – nascida em 1900, a mais velha de todos –, Antonieta (Tutuna), Letícia da Rocha Ferreira (Tita) – nascida a 5/7/1906, tendo falecido ali pelo ano de 1956, sem deixar descendentese Francisca (Chiquinha) – esta nascida em 1922, a mais nova de todos.

Meu avô João foi um filantropo. Mantinha conta corrente numa casa funerária para custear enterros dos desamparados da sorte, entre outros tipos de caridade. Depois que parou com as comitivas, tornou-se um próspero açougueiro, ofício que passou aos filhos. No entanto, depois que parou de trabalhar, foi à pobreza. No final da vida, meus avós maternos viveram a expensas da minha mãe e dos meus tios João e Evaristo.

Quanto aos meus bisavós maternos, cujos nomes desconheço, só sei que eram açorianos, provavelmente da Ilha Terceira, dando-me por vencido nas buscas por mais informações.

Minha linha paterna

Meus avós paternos: Florência Milagres dos Santos (1881– 3/11/1944)
e José Lopes dos Santos (28/9/1875 – 9/11/1943).

Crédito da foto (circa 1920): acervo fotográfico da família.
Florência e José Lopes dos Santos

Meus avós paternos eram transmontanos, ele nascido na aldeia Jorjais, a dois quilômetros e meio da Magalhã, Vila Real, onde depois de casados passaram a morar. Já sei quase o bastante sobre a Magalhã. Contudo, pouco sei sobre meus avós paternos. Sei que minha avó Florência tinha o nome de solteira Florência Teixeira Milagres e que ela e meu avô, que faleceram aos 63 e 68 anos, respectivamente, foram sepultados no ‘Cemitério de Fonteita’, na Magalhã. Segundo informações de meu pai, meu avô José era um homem muito respeitado na sua região. Por delegação da matriz, ali entre as décadas de 1910 a 1930, foi o chefe da sucursal de Vila Real da companhia de navegação britânica Royal Mail Line, conhecida em Portugal e no Brasil como ‘Mala Real Inglesa’, empresa londrina que, entre 1851 e 1969, fez o transporte marítimo de passageiros entre a Europa e a América do Sul. Há ainda informações familiares de que teria atuado também na Justiça portuguesa, mas não sei em qual ofício. Com a palavra, quem souber...

Carlos Eduardo – Cadu, até para os não tão íntimos –, meu filho mais novo, em setembro de 2017, foi participar de um evento ligado à Fisioterapia, na Suíça, e me disse que passaria por Portugal. Sugeri, então, que fosse à Magalhã conhecer a aldeia natal de seu avô e bisavós paternos.

Neste momento, me vem à lembrança o Zezinho – alma boníssima –, meu falecido irmão, a me dizer, quando eu era ainda bem pequeno:

_ João, a única vez que vi nosso pai chorar foi quando ele recebeu a notícia de que o pai dele tinha morrido, lá em Portugal.

Isso, até hoje, ecoa nos meus ouvidos. Naquela época, as cartas enviadas de Portugal demoravam muito para chegar ao Brasil. Isso, decerto, deve ter agravado a tristeza de meu pai ao receber a notícia.

Dando objetividade a este relato, no início de outubro de 2017 o Cadu estava na Magalhã e rapidamente encontrou um primo, fazendo só uma pergunta, com seu sotaque chiado carioca, ao primeiro transeunte que encontrou:

_ Meu avô José nasceu aqui, na Magalhã. Você conhece a família Lopes dos Santos?

A resposta veio de pronto, levando nosso primo Alcino à profunda emoção:

_ Eu sou da família Lopes dos Santos!

Devo-lhe informar, caro leitor, o que não sabíamos... No final de 2017, quando escrevo esta crônica, há na Magalhã algo em torno de duzentos habitantes, mas, segundo meu primo Carlos Rebelo, moradores mesmo só à volta de umas oitenta e cinco almas. Imaginava que, ao menos, fossem uns dois mil...

No entanto, ele acrescenta, nas festividades do mês de agosto, quando é celebrada a festa em honra dos santos padroeiros Santa Maria Madalena e São Gonçalo, com a chegada dos emigrantes que todos os anos regressam para rever a terra natal e seus familiares a população da Magalhã triplica.

Assim, fica explicado porque o Cadu achou tão rapidamente o nosso primo Alcino, de quem, até então, sequer tínhamos ouvido falar. Adiante, está a foto de ‘nove/oitenta e cinco avos’ dos efetivos moradores da Magalhã – onde também estão Priscila e Cadu –, todos são meus parentes, mas não os conhecia. Hoje, coisas do sangue, sinto-me como se os conhecesse há séculos.

Crédito da foto (Magalhã OUT/2017): acervo fotográfico da família.
Cadu em grupo familiar em Magalhã

Cadu e sua selfieem grupo familiar, com as informações, abaixo, do primo Carlos Rebelo, que lamentou a ausência da irmã dele na foto, Sandrina, assim como de outros parentes nossos de lá. Da esquerda para direita: Antônio (Antoninho) com Adelaide, mais acima Ana (Tininha), em sequência Rogério, Alcino e Carlos, após Lúcia, Ilídia e Valdomiro. Ao centro, Cadu e Priscila.

As fotos e os presentes que chegaram da Magalhã

As imagens que vêm a seguir – eu não tinha sequer um registro da Magalhã... – chegaram aqui como um colírio. Há mais de 35 anos, não recebia informações de lá. A aldeia Magalhã fica na região Norte de Portugal e pertence a três freguesias: Andrães, Abaças e São Martinho de Anta. As primeiras pertencem ao concelho de Vila Real, enquanto que São Martinho pertence ao concelho de Sabrosa. Defino aldeia como sendo um pequeno povoado sem autonomia administrativa. Pelo que se depreende da leitura do artigo 12º da lei portuguesa  nº 11/82 de 2 de junho, uma povoação só pode ser elevada à categoria de vila quando conte com um número de eleitores, em aglomerado populacional contínuo, superior a 3.000 e possua, pelo menos, metade dos seguintes equipamentos coletivos: posto de assistência médica, farmácia, centro cultural, serviço de transportes públicos, correios, comércio regular, hotel, estabelecimento que ministre escolaridade obrigatória e agência bancária. Aconselha-se a leitura integral da lei acima citada. Vamos às imagens que me chegaram da Magalhã.

Crédito da foto (Magalhã OUT/2017): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Panorâmica de Magalhã

Crédito da foto (Magalhã OUT/2017): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Panorâmica de Magalhã

Crédito da foto (Magalhã OUT/2017): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Panorâmica de Magalhã

Crédito da foto (Magalhã OUT/2017): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Panorâmica de Magalhã

Meu filho e minha nora chegaram de lá encantados com a atenção e o carinho de que foram alvo. Agradeço aos meus primos a acolhida VIP dada ao Cadu e Priscila, assim como os presentes que me enviaram. Vocês sequer imaginam o prazer que tive ao degustar as maçãs e as uvas que eles me enviaram.

Mesmo a custo de muito trabalho, já que nada cai do céu, trata-se de uma terra abençoada. Lembro-me que meus pais, quando voltaram da viagem à Magalhã em 1972, trouxeram um latão de azeite de oliva de sabor inolvidável. As maçãs e as uvas trazidas agora, deliciosas, me remeteram às peras dulcíssimas que meus pais trouxeram de lá.

Já o vinho branco com que me presentearam, decerto, é uma história à parte: um néctar! O prazer ao degustá-lo superou o proporcionado por todos os vinhos que já bebi. Qual seria a técnica do primo Alcino, que o produziu, para que o vinho não tenha ficado ácido, mesmo aberto e parcialmente consumido na véspera? Pareceu-me que no dia seguinte ainda estava melhor...

A agricultura da Magalhã se destaca pelo tamanho, qualidade e sabor de seus produtos. Cadu ficou abismado com o tamanho das abóboras colhidas lá. Plantam e colhem o que necessitam. Caçam coelhos. Produzem vinho, azeite, pão, presunto, entre outras iguarias.

No que concerne aos meus bisavós paternos, sequer sei seus nomes ou o que faziam. Deduzo que tenham vivido da agricultura no entorno de Vila Real, quem sabe na Magalhã, posto que nada saiba a respeito. No entanto, depois da publicação desta crônica na rede mundial de computadores, acredito que deva conseguir alguma informação.

Mais fotos da Magalhã

Crédito da foto (Magalhã JAN/2018): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Detalhe de platação em Magalhã

Crédito da foto (Magalhã JAN/2018): acervo fotográfico da família.
Primos Carlos Rebelo e Cadu
Os primos Carlos Rebelo e Cadu. Ao fundo, terras aradas para o plantio.

Crédito da foto (Magalhã JAN/2018): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Panorâmica de Magalhã

Em busca da origem do nosso sobrenome

No que tange aos meus bisavós paternos, pelo lado do meu avô José, se chamavam – o nome mais uma vez se repete – José Lopes dos Santos (? – ?) e Ignácia Maria (? – ?). Pelo lado de minha avó Florência, que tinha o nome de solteira Florência Teixeira Milagres, eram José Esteves Milagres (? – ?) e Ignácia Teixeira (? – ?), deduzindo que tenham vivido no entorno de Vila Real.

Quanto à origem do sobrenome composto ‘Lopes dos Santos’, depois de pesquisas na internet, nomeadamente no teor encontrado em Devassa a que mandou proceder Sua Majestade no território do Alto Douro pelo desembargador António de Mesquita e Moura’ (entre os anos de 1771 e 1775), da lavra de António Brás de Oliveira, Maria José Marinho e António Barreto – Editor Lisboa Ministério da Cultura, Biblioteca Nacional, 1983 – acredito que, com boas doses de ilação, tenha chegado ao momento em que os dois sobrenomes se uniram e tenham chegado juntos, ao menos, até aos meus descendentes.

Como se pode constatar, ao clicar na página 325 do link https://books.google.com.br/books..., segundo depoimento de Silvestre dos Santos, contando em 1772 cerca de 38 anos de idade, casado, lavrador, morador no lugar de Covelinhas, nas páginas 325/327 do documento acima mencionado, em 30/3/1772, declarou ser cunhado de Fernando Lopes.

Isso foi corroborado por outros depoimentos, como o da página 331 do mesmo documento. Na página 47, lê-se que Fernando Lopes, à época, com cerca de 40 anos de idade, era casado, carreiro (condutor de carro de bois), também morador no lugar de Covelinhas, em 2018 com cerca de 222 habitantes, distando, em linha reta, 9 quilômetros e meio da Magalhã. Em 2013, as freguesias de Covelinhas e Galafura, hoje pertencentes ao concelho de Peso da Régua, distrito de Vila Real, passaram a constituir a União das Freguesias de Galafura e Covelinhas, com sede em Galafura, contando com uma população de cerca de 886 habitantes. Apelo, a quem souber, por alguma informação que possa ser acrescida à esta crônica, que ficará permanentemente à espera de novos dados.

Fotos da casa onde viveram meus avós paternos

Crédito da foto (Magalhã OUT/2017): acervo fotográfico da família.
Casa dos avós paternos
Primos Valdomiro/Ilídia, meu filho Carlos Eduardo e o primo Alcino.

Crédito da foto (Magalhã JAN/2018): acervo fotográfico da família.
Fachada da casa com os primos Ilíada e Valdomiro a frente
Os meus primos Ilídia e Valdomiro, atuais proprietários da casa.

Crédito da foto (Magalhã JAN/2018): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Portão e grades da entrada da casa

A casa, construída por meu avô em 1924, onde também viveu meu pai até os 13 anos de idade, foi reformada recentemente e está linda! Meus primos Ilídia e Valdomiro, atuais proprietários, estão de parabéns. Nota-se que a conservam com muito carinho. Meu falecido pai estaria, como estou, emocionado, feliz e agradecido.

As notícias sobre os meus primos e as imagens da Magalhã, decerto, foram muito importantes. No entanto, não posso deixar de destacar que fiquei impactado ao ver a foto das letras JLS – iniciais do nome de meu avô José Lopes dos Santos –, eternizadas na pedra do pórtico da casa, que um dia pertenceu a ele e a minha avó Florência.

Crédito da foto (Magalhã OUT/ 2017): Carlos Eduardo Lopes dos Santos.
Detalhe das iniciais JLS em pedra

Post Scriptum 1 – Com certeza, o Cadu gostou da Magalhã... Três meses depois, em 23 de janeiro de 2018, por três dias, lá estava ele no entorno de Vila Real a matar as saudades. Depois, seguiu para a cidade portuguesa de Aveiro, para cumprir o segundo compromisso da viagem, um curso de extensão na área da Fisioterapia.

Post Scriptum 2 – Complementando esta crônica, sugiro que acessem outras que têm ligações com esta, clicando sobre os títulos:
• Um retrato da alma luso-brasileira
• As estratégias de meus grandes mestres
• Um dos muitos Severinos.

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